quarta-feira, 29 de abril de 2015


HIPERTENSÃO ARTERIAL
 
 

Olá Pessoal!! 

No dia 26 de Abril dessa semana foi comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, e o ministério da saúde publicou em seu Blog um alerta a essa doença que atinge milhões de pessoas no país. E eu não poderia deixar de comentar com vocês aqui no blog. Vamos entender um pouco mais sobre essa doença?!

A hipertensão arterial ou pressão alta, como é popularmente conhecida, é uma doença crônica que é determinada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. O que a torna um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. A hipertensão arterial pode ser provocada pela obesidade, consumo de bebidas alcoólicas, estresse, grande consumo de sal, falta de atividade física e sono inadequado.

Dicas para evitar a Hipertensão Arterial:

- Hábitos de vida saudável;

- Atividade física regular, sendo recomendado o mínimo de 30 minutos de caminhada moderada;

- Alimentação saudável, e principalmente com baixo teor de sódio (sal).

Uma das principais formas de prevenção contra a hipertensão arterial é através de uma alimentação saudável, pois ela pode ser provocada pela obesidade, pelo grande consumo de sal e bebidas alcoólicas. Dessa maneira, prefira alimentos com menor teor de sódio, evite os industrializados e prefira utilizar ervas e especiarias na preparação das refeições, além de reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. A prevenção é a melhor maneira de evitar essa doença. Então, Cuide-se!

Espero que tenham gostado do post,

Beijos e até a próxima!

sábado, 25 de abril de 2015

PREBIÓTICOS, PROBIÓTICOS E SIMBIÓTICOS




Olá Pessoal!!

A dica de hoje é sobre os prebióticos, probióticos e simbióticos. Qual a diferença entre eles? Para que são indicados? Vamos tentar esclarecer algumas dúvidas!?
 
A nossa microbiota intestinal, ou também popularmente chamada de "flora intestinal", exerce um papel importante tanto na saúde quanto na doença e a suplementação da dieta com probióticos, prebióticos ou simbióticos pode assegurar o equilíbrio dessa microbiota.
 
Esses microrganismos intestinais têm um importante papel na digestão de nutrientes, síntese de vitaminas e no sistema imunológico. Ela é formada por mais de 7 mil cepas de bactérias, dentre elas os 4 principais filos estão: Firmicutes, Bacteriodetes, Actiniobactérias e Proteobactéria.
 
Algumas evidências sugerem que indivíduos saudáveis possuem um equilíbrio na microbiota intestinal e que alterações nesse equilíbrio, induzem por exemplo, a um quadro de disbiose . E o tratamento para esse desequilíbrio seria como sugestão o uso de: prebióticos, probióticos ou simbióticos, entre outras formas de tratamento.
 
Probióticos
São microrganismos, vivos administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. A sua utilização estimula a multiplicação de bactérias benéficas, em detrimento à proliferação de bactérias potencialmente prejudiciais, reforçando os mecanismo naturais de defesa humano.
Exemplos: Bactérias Láticas e Bifidobactérias.

Prebióticos
São componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. Adicionalmente, o prebiótico pode inibir a multiplicação de patógenos, garantindo benefícios adicionais à saúde do hospedeiro.
Exemplos: Fibras e Oligossacarídeos
 
Simbióticos
É aquele no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados. Alternativamente, esse efeito simbiótico pode ser direcionado às diferentes regiões “alvo” do trato gastrintestinal, os intestinos delgado e/ou grosso.
 
Uma microbiota intestinal saudável e equilibrada resulta em um desempenho normal das funções fisiológicas do organismo, o que irá assegurar melhoria na qualidade de vida do individuo. Por isso, uma alimentação equilibrada é de fundamental importância para manter essa homeostase.
 
Espero que tenham gostado do post de hoje,
 
Beijos e até a próxima!!
 
 
 

 
 

terça-feira, 21 de abril de 2015

ADOÇANTES OU EDULCORANTES        


Olá Pessoal!!

O assunto de hoje é uma continuação do último post, só que hoje iremos falar sobre alguns adoçantes. Vamos tentar esclarecer mais sobre esses alimentos utilizados para adoçar bebidas ou preparações.Vamos lá?!

Edulcorantes são substâncias diferentes dos açúcares e com poder adoçante muito superior ao da sacarose (açúcar comum). Eles são classificados em naturais e artificiais e/ou sintéticos. Os naturais são obtidos sem reações químicas, a partir de plantas ou de outros alimentos. Os artificiais ou sintéticos são obtidos de produtos naturais ou não, através de reações químicas apropriadas.
 
O adoçante artificial é uma mistura de um ou mais edulcorantes capaz de conferir sabor doce aos alimentos. Esta mistura é feita porque o “blend” potencializa o poder do adoçante e mascara o gosto amargo residual de alguns dos edulcorantes. Existe um grande número de compostos capazes de produzir o sabor doce, entretanto só alguns (naturais ou artificiais) são permitidos pela legislação para serem adicionados aos alimentos.



Lembrando que o uso de qualquer tipo de adoçante deve ser acompanhado por um Nutricionista, pois ele deve ser determinado respeitando a individualidade e necessidade de cada indivíduo. Se ainda tiverem dúvida eu recomendo ler a Resolução RDC nº 18, de 24 de março de 2008, ela dispõe sobre o seu uso e as quantidades máximas recomendadas.

Vamos compreender um pouco mais sobre alguns desses adoçantes e/ou edulcorantes.
 
Naturais
Dextrose e Maltodextrina
São extraídas do milho e tem ampla utilização na indústria alimentícia. Poder adoçante de 50 a 70% maior que o da sacarose. Valor energético: 4 Kcal/g. Muito utilizado como diluente nos adoçantes artificiais.

Frutose
Encontrado nas frutas e no mel. Valor energético: 4 Kcal/g, mas por seu poder adoçante ser 170 vezes maior que o açúcar acaba sendo pouco calórico. Sabor semelhante ao do açúcar. Uso industrial: gelatinas, pudins, geleias. Estudos recentes revelaram que a frutose ingerida juntamente com as refeições não altera a glicemia e, portanto, pode ser consumida com moderação por diabéticos.

Lactose 
A lactose é extraída do leite, sendo muito utilizada em adoçantes de mesa. O seu poder adoçante é 15% maior que o da sacarose. Valor energético: 4 Kcal/g.

Manitol, Xilitol, Sorbitol
São obtidos a partir da redução da glicose (sorbitol) e da frutose (manitol) e pela hidrogenação da xilose (xilitol). Poder adoçante é de 50 a 70% maior que o da sacarose. Valor energético: 4 Kcal/g. Tem sabor semelhante à sacarose. Não alteram a glicemia. São amplamente utilizados na produção de gomas de mascar e balas, pois não causam cáries.

Stévia e Truvia
Extraída da Stévia, uma planta. Descoberta em 1905 e industrializada a partir de 1970. Bastante utilizada no Japão, foi liberada pelo FDA em dezembro de 2008. O seu poder adoçante é 300 vezes maior que a sacarose. Não é calórico, tóxico e nem é metabolizado pelo organismo. Seu uso não é maior devido a sabor residual amargo. Truvia é feita utilizando-se a parte mais doce da folha da Stévia, atualmente está sendo utilizada por uma marca de refrigerantes em vários de seus produtos dietéticos.
Artificiais ou Sintéticos
 
Acesulfame K
É um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético. Foi aprovado pelo FDA em 1988. Poder adoçante é de 180 a 200 vezes maior que o do açúcar. Não possui calorias, não tem sabor residual, não é metabolizado pelo organismo (é eliminado tal como ingerido). É estável em altas temperaturas, o que facilita a sua utilização em preparações de forno e fogão. Tem apresentações em pó ou líquido, geralmente associado a outros edulcorantes. É bastante utilizado pela indústria, principalmente em bebidas, chocolates, geleias, produtos lácteos, goma de mascar e na panificação.

Aspartame
É um Éster Metílico do L-Aspartil--L-fenilalanina, metabolizado no trato gastrointestinal em 2 aminoácidos: ácido aspártico (40%) e fenilalanina (50%) e em metanol (10%). Poder adoçante é 200 vezes maior que o do açúcar. Valor energético médio: 4Kcal/g. Perde o sabor em temperaturas > 100ºC. Contraindicado para portadores de fenilcetonúria (doença autossômica recessiva que acomete 1 em cada 10.000 indivíduos. Devido à ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que transforma a fenilalania em tirosina, há um acúmulo de fenilalanina no organismo, que ocasiona retardo mental).

Ciclamato
É comercializado desde a década de 50. Devido a uma possível associação com câncer de bexiga em ratos, foi retirada do mercado nos Estados Unidos (1969), Inglaterra (1970), França, Japão. Apesar do FDA ter concluído em 1984 que o ciclamato não é carcinogênico, ele não é comercializado nos EUA. Valor energético: 0 kcal/g. Poder adoçante é 40 vezes maior que o do açúcar. Apresenta sabor semelhante ao do açúcar, mas tem um leve gosto residual. O seu limite máximo de 400 mg/kg para ciclamato em alimentos é determinado pela ANVISA. Não perde a doçura quando submetido a altas ou baixas temperaturas e meios ácidos, sendo largamente utilizado no setor alimentício.

Sacarina
É um derivado do petróleo. Não é metabolizado pelo organismo, sendo excretado sem alterações. Valor energético: 0 Kcal/g. Poder adoçante é de 300 vezes maior que o do açúcar. É estável em altas temperaturas. Tem gosto residual amargo e metálico e, por isto, geralmente é associado a outro edulcorante, principalmente o ciclamato.

Sucralose
É o único adoçante artificial derivado do açúcar, sendo obtido a partir da cloração da sacarose. Foi desenvolvido em 1976 e aprovado pelo FDA e ANVISA em 1998. Valor energético: 0 kcal/g. Poder adoçante é 600 vezes maior que o do açúcar. Resiste a altas temperaturas, não possui sabor residual amargo, não é metabolizado pelo organismo.
Espero que tenham gostado do post,
 
Beijos e até a próxima!!

sábado, 18 de abril de 2015

VARIEDADES DE AÇÚCARES E OUTROS ALIMENTOS ADOÇANTES

Olá Pessoal !!!

A dica de hoje é sobre os tipos de açúcares que são mais consumidos no dia a dia, vou falar um pouco sobre algumas variedades. Vamos lá?!

Vamos começar falando um pouco da história desse alimento. Diversos produtos podem ser produzidos através da cana, dentre eles está o açúcar. O qual começou a ser produzido no Brasil, em meados do século XVI, em unidades chamadas engenhos. Foi o principal produto de exportação do país até por volta de 1830, quando houve um declínio no volume de exportação, devido principalmente ao crescimento da produção do açúcar de beterraba, em alguns países europeus e, ao atraso tecnológico do Brasil, em relação aos outros produtores de açúcar. Em 1975, foi criado o “Programa Nacional do Álcool”, o Proálcool, que incentivava, através de subsídios, a implantação de destilarias anexas às usinas de açúcar. No entanto, já no final dos anos 80, houve um declínio no consumo de carros a álcool, que levou a uma parada no crescimento da demanda pelo álcool produzido. Assim, as empresas passaram a dar mais ênfase na produção de açúcar.
 
Os tipos de açúcar podem se classificar em: açúcar sólido (cristal e granulado), açúcar líquido e açúcar invertido. Vamos compreender um pouco mais sobre  alguns dos tipos mais consumidos pela população entre outras formas de adoçar os alimentos.


Mascavo: é o açúcar em sua forma bruta, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como não passa por refinamento, apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, semelhante ao da cana-de-açúcar. Sem refinamento, são preservados o cálcio, o ferro e os sais minerais.
 
Demerara: durante a sua produção sofre um leve refinamento, que conserva todos os nutrientes, como o açúcar mascavo.

Orgânico: não são utilizados ingredientes artificiais em sua composição. Assim como o mascavo, não passa pelo mesmo processo de refinação que o açúcar cristal e refinado, por isso, também é mais escuro e mantém mais vitaminas.
 
Cristal Branco: é apresentado na forma de cristais grandes e transparentes, mais difíceis de serem dissolvidos em água. Passa por leve processo de refinamento, mas mesmo assim 90% das vitaminas são retiradas. É mais apropriado para o uso culinário.

 
Refinado: é o mais conhecido entre os açúcares. Durante o processo de refinamento, alguns aditivos químicos, como enxofre, são adicionados para dar a coloração branca. Nesse processo, porém, algumas vitaminas e sais minerais acabam sendo perdidos.

 
Light: é resultado da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais. É menos calórico, mas também tem menor sabor. Por isso, é preciso cuidado para não usar grandes quantidades e acabar perdendo o benefício das calorias a menos.
 
Frutose: é o açúcar extraído de frutas e do milho. Muito mais doce que os anteriores, esse tipo de açúcar, apesar de ser natural, tem menos vitaminas que os outros.

 
Melado ou Melaço de cana: é extraído direto da cana-de açúcar, que também tem o poder de adoçar muito forte. Conserva todos nutrientes, como ferro, cálcio, selênio, manganês e o cobre, e é indicado para quem tem imunidade baixa, anemia, para evitar o excesso de coagulação e dar muita energia para os músculos.
 
Além da cana, há açúcar em outros alimentos como a beterraba que passa por um processo de extração diferente, e é mais popular na Europa.

 
Agave: a calda de agave é extraída de um cacto do mesmo nome. Ela parece muito com mel de abelha, mas tem diferenças significativas. Enquanto que o mel é 50% glicose, 50% frutose, a calda de agave tem mais de 80% só de frutose. E outro fator importante é que a ela tem uma carga glicêmica bem menor do que a do mel e a do açúcar.

 
Mel de abelha: é um produto natural obtido a partir do néctar das flores, de secreções de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de partes vivas das plantas, possui minerais essenciais para o organismo humano, especialmente o selênio, manganês, zinco, cromo e alumínio.

Vale, ressaltar que, o excesso de açúcar aumenta os índices de triglicérides, aumenta a probabilidade de diabetes, de obesidade, entupimento das artérias e pode inflamar muito as células. Mas, se usar com moderação, com bom senso, dê preferência para um açúcar orgânico, que não tenha substâncias aditivas e que tenha todos os nutrientes ou a calda de agave, de baixo índice glicêmico, o mascavo e o demerara, ou o melado.
 
Então, repensem sobre como vocês usam esse alimentos e vejam com qual deles vocês se adaptam melhor, lembrando sempre que o seu consumo não deve ultrapassar duas porções ao dia.
 
Qualquer dúvida ou esclarecimento deixem nos comentários. Espero que tenham gostado,

Beijos e até a próxima!!

terça-feira, 14 de abril de 2015


BENEFÍCIOS DA MANDIOCA E SEUS DERIVADOS



Olá Pessoal!!


A dica de hoje é estrelada por um alimento que muita gente gosta, a TAPIOCA, seja ela preparada como beiju, cuscuz, bolo dentre outras maneiras. Vamos falar sobre seus benefícios e repassar algumas receitas utilizando esse ingrediente. Vamos lá!?

Para entender os benefícios da tapioca é importante conhecer a sua origem. A mandioca, macaxeira ou aipim tem o nome cientifico de Manihot esculenta Crantz, é um tubérculo, originário da América do Sul. Sendo o Brasil o segundo maior produtor mundial, dentre muitos os fatores da sua boa produção no pais, esta a sua fácil adaptação ao clima. O consumo per capita de farinha de mandioca na região metropolitana de Belém é de 34 kg, sendo o mais alto do Brasil e 2,35 vezes maior que o consumo da região metropolitana de Salvador, que é o segundo maior consumidor deste produto no país. Sua utilização é datada desde muito a.C. e no Brasil o seu consumo ocorre em diversas regiões, principalmente no nordeste e são várias as formas de preparo. 



Uma dúvida frequente é com relação à diferença entre fécula e polvilho ou a diferença entre polvilho doce e azedo. Tanto a fécula quanto o polvilho, são tecnicamente o mesmo produto, o amido da mandioca. A diferença entre o polvilho doce e azedo é que durante o processamento, o polvilho doce passa por um processo de fermentação do amido, o que não ocorre na produção do polvilho azedo.



Para compreender melhor como essa delicia é obtida, precisamos entender o seu passo a passo. A sua produção ocorre em sua maioria em casas de farinha e ocorre de maneira artesanal, as etapas de produção de farinha são: colheita, lavagem, descascamento, moagem, prensagem, esfacelamento, peneiramento, torra, classificação, empacotamento, pesagem e armazenagem da farinha.





A utilização da água do processamento da mandioca, tem sido estudada para ser aplicada na produção do hidrogênio. Esse processo, contribui para a produção de uma fonte de energia limpa.

Nutrientes que a mandioca possui: é rica em carboidratos, sendo uma boa fonte de energia. É pobre em gorduras, e, assim como todo alimento de origem vegetal. Também contém vitaminas do complexo B, cálcio, potássio, magnésio, cobre, fósforo e fibras.


 Hoje em dia, a forma de consumo mais comum da mandioca é através da tapioca (produto obtido da mandioca) que contém uma média de 70 calorias em 1 colher de sopa. E aqui estão alguns motivos para você consumir esse alimento:


1º Não contém glúten, pois não possui a gliadina, uma proteína presente no glúten que colabora para o aumento da inflamação do organismo e da gordura abdominal. Além de também ser consumido por diabéticos.


2º Pode ser utilizado em substituição ao pão.


3º Prática e versátil em sua preparação, sendo possível fazer vária formas de preparos ou recheios.


Vale ressaltar que para armazenar a mandioca em casa, o ideal é descascá-las, cortar em pedaços menores e guardar em vasilhas com tampa imersas em água na geladeira.


 O seu consumo pode ser feito de diversas maneiras, desde a mandioca cozida e servida com um queijo branco. Ou a utilização dela para fazer brigadeiro, bolo, escondidinho entre outras maneiras. Já com o amido (fécula) é possível fazer o tradicional beiju ou tapioca e biscoitos por exemplo. Além de cuscuz ou o consumo da farinha de guerra (farinha de mandioca) nas refeições.
Vamos às receitinhas!!


 1º Brigadeiro de Mandioca

 Ingredientes:
2 aipins cozidos
2 colheres de manteiga
10 colheres (sopa) de açúcar demerara ou orgânico
1 xícara de leite em pó desnatado
7 colheres de chocolate em pó (preferencialmente 60% cacau)
Chocolate granulado
Castanha

Modo de preparo: Cozinhe a mandioca até desmanchar. Escorra e amasse. Reserve. À parte, derreta a margarina, acrescente a mandioca e misture bem. Junte os demais ingredientes e cozinhe até desprender do fundo da panela. Modele os docinhos e passe no chocolate granulado. Dica: Faça beijinhos, substituindo o chocolate em pó (preferencialmente 60% cacau) por coco ralado.


2 º Brownie de Tapioca


Ingredientes: 1 clara
2 colheres de sopa de farinha de tapioca (para beiju)
50g de chocolate meio amargo


Modo de preparo: Bata a clara com fouet na mão ou na batedeira acrescente a farinha e misture delicadamente, por ultimo coloque o chocolate derretido e leve em uma frigideira antiaderente em fogo baixo. Para finalizar e se preferir coloque chocolate derretido por cima do brownie.


3º Pizza de Tapioca
Ingredientes:
1Kg de farinha de tapioca
500g de queijo mussarela ralado
1 peito de frango cozido desfiado
Orégano
Azeite
Sal á gosto

Modo de Preparo: Coloque a frigideira no fogo, deite uma camada fina da massa de tapioca assando os dois lados. Em seguida acrescente o recheio e o queijo, finalizando com o orégano e azeite. Sirva quente.

Opções de recheio: Atum ou sardinha ou Margarita .


Espero que tenham gostado,
Beijos e até a próxima!!

sábado, 11 de abril de 2015

DOENÇA  INFLAMATÓRIA  INTESTINAL (DII)


Olá Pessoal!!

O assunto de hoje é sobre a Doença Inflamatória Intestinal (DII), vamos tentar esclarecer um pouco mais sobre esse grupo de doenças inflamatórias crônicas. Vamos lá?!

O que é:
A Doença Inflamatória Intestinal é um grupo de doenças inflamatórias crônicas de causa desconhecida envolvendo o aparelho digestivo. A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma afecção na qual o intestino se torna vermelho, inchado e com feridas espalhadas pelo intestino. As Doenças Inflamatórias Intestinais podem ser divididas em dois grupos principais, a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC).

A Doença de Crohn (DC) se caracteriza por uma inflamação que penetra toda a espessura da parede intestinal. Ela pode atacar qualquer parte do aparelho digestório, desde a boca até o ânus. Essa doença não pode ser curada através de cirurgia, pois pode ocorrer novamente em outras partes do trato digestivo. Vale a pena salientar que a maioria das doenças crônicas são tratadas com medicamentos e mudanças na alimentação.

Retocolite Ulcerativa (RCU): é uma doença ataca o revestimento interno do intestino grosso causando inflamação, ulceração e sangramento. Sendo restrita e exclusivamente ao intestino grosso, algumas vezes a doença pode ser controlada pela remoção de todo o cólon.

Causa:
Ninguém sabe exatamente as causas da Doença Inflamatória Intestinal, ou por que algumas pessoas são portadoras dessa doença e outras não. Não parece haver nenhuma característica comum entre as pessoas portadoras da Doença Inflamatória Intestinal. Qualquer um pode desenvolver essa doença, não importando o sexo, a raça, ou a idade. As pessoas são mais frequentemente diagnosticadas com essa doença entre as idades de 15 a 25 e 45 a 55.

Porém, há uma tendência em filhos e outros parentes de portadores da doença de desenvolvê-la também. Isso pode ocorrer por fatores genéticos. A Doença Inflamatória Intestinal pode ser controlada através de terapia nutricional, medicação, cirurgia ou uma combinação destes tratamentos. Qualquer pessoa pode desenvolver essa doença, não importando o sexo, a raça, ou a idade.

Sinais e Sintomas:
Inflamação é uma palavra-chave para entender a DII. Quando algum órgão do corpo está inflamado, ele torna-se avermelhado, inchado, dolorido e a sua temperatura aumenta. Há diversas condições que podem causar a inflamação no intestino, entre elas, as infecções.
Durante uma crise, pacientes portadores da RCU quase sempre sofrem diarreia com sangue. Este sintoma pode estar associado a cólicas, cansaço, perda de apetite e perda de peso.
Os sintomas da DC são mais variados. O mais comum é a dor abdominal, que pode estar associada a diarreia e/ou perda de apetite e perda de peso. Entretanto, alguns pacientes podem não apresentar tais sintomas. Eles podem ir ao médico por causa de febres de origem desconhecida, feridas em torno do ânus, dor ou inchaço nas juntas, anemia ou baixa taxa de crescimento.

Diversos sintomas não relacionados diretamente ao intestino podem ocorrer juntamente com as crises da DC e da RCU e são chamados de manifestações extraintestinais. São elas:



As diferenças evidenciam melhor as características exclusivas de cada DII. São elas:

                                                             Diferenças
Doença de Crohn
Retocolite Ulcerativa

Qualquer parte do trato gastrointestinal pode ser afetada, desde a boca até o ânus;


Afeta toda a área do intestino grosso;
A inflamação pode ocorrer em todas as camadas da parede intestinal;

A inflamação ocorre apenas na camada que reveste o intestino;

A inflamação é descontinua (também chamada de “áreas poupadas”) e pode haver áreas de intestino normal entre as áreas de intestino doente;

A inflamação ocorre de forma contínua, desde o reto até uma distância variável;
Sintomas: diarreia, dor abdominal, sangramento, diminuição do apetite, perda de peso, fraqueza, fadiga, náusea e vômito, febre e anemia;

Sintomas: diarreia com sangue, dor abdominal, perda de apetite, perda de peso, náusea e vômito e anemia.
A cirurgia pode ser necessária, mas não cura a doença.

A remoção do cólon é, em alguns casos uma opção terapêutica.


Papel e Importância da Nutrição no seu tratamento:
A partir do momento em que a Doença Inflamatória Intestinal é diagnosticada, você precisará prestar muito mais atenção ao que come do que antes. Fazer mudanças na sua dieta, especialmente durante as crises, pode não só reduzir os sintomas, mas repor os nutrientes necessários.
Alguns alimentos tornarão as crises mais graves, mesmo que não sejam eles os causadores delas. Da mesma forma, existem alimentos que ajudarão a aliviar os sintomas durante as crises. Algumas pessoas se sentem melhor, por exemplo, após reduzirem o consume de produtos derivados do leite ou de frutas, verduras e legumes crus, que são ricos em fibras. Outras pessoas melhoram após a redução do consumo de alimentos ricos em gordura ou açúcar. Como cada paciente terá uma reação diferente, os alimentos que pioram ou melhoram os sintomas da DII em uma pessoa não são os mesmos que têm esses efeitos para outras pessoas.
Com a ajuda de um nutricionista você poderá decidir o que é melhor para você. Pois, pacientes portadores de DII normalmente possuem deficiência de algumas vitaminas e minerais como: cálcio, vitamina D, vitamina B12 entre outras. Por isso, o trabalho multidisciplinar com esse paciente é importante para que o seu tratamento e a sua recuperação sejam apropriados, respeitando a individualidade de cada um.
Espero que algumas dúvidas sejam respondidas sobre as DII, através desse breve resumo o qual não aprofundei muitos detalhes sobre o assunto. Vale ressaltar que diversos fatores estão envolvidos nessa patologia, e que os mesmos, definem os sinais e sintomas e consequentemente o seu tratamento, por isso, se ele for adequado o convívio com a doença se tornará melhor, então cuide-se!
Beijos e até a próxima!

Referência: http://www.gediib.org.br/?o-que-e-dii

sexta-feira, 10 de abril de 2015

10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 

Olá Pessoal!!

A dica de hoje é um video educativo e muito interessante elaborado e lançado pela Agência Senado, o qual é baseado no Guia Alimentar da População Brasileira, esse manual foi considerado o melhor no mundo na área de educação alimentar pelo Vox, principal jornal eletrônico dos Estados Unidos.

Vamos assistir ao vídeo !?


Caso não consiga vizualizar o vídeo aqui no blog, segue alguns links.
Link 1: https://www.youtube.com/watch?v=rDQv4IJMhT0
Link 2: http://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2015/04/guia-traz-dez-novas-regras-para-uma-alimentacao-saudavel

Utilizem essas dicas no seu dia a dia, tentar colocar em prática os 10 passos é a primeira atitude para se ter uma alimentação saudável, adote já essa mudança!

Beijos e até a próxima!

terça-feira, 7 de abril de 2015

DIA MUNDIAL DA SAÚDE




Olá Pessoal!!

A dica de hoje é sobre o Dia Mundial da Saúde, o qual não poderia deixar de comentar aqui no blog, nesse post extra do dia. Essa data de repercussão internacional que no Brasil foi divulgada também pelo Ministério da Saúde, através das redes sociais, teve como principal tema “o consumo equilibrado de alimentos é um dos principais pilares para uma boa saúde”. O texto abaixo foi reirado do Blog do Ministério da Saúde, o qual retrata a importância dessa data.

Sabe-se que o consumo excessivo de calorias e uma oferta desequilibrada de nutrientes na alimentação estão associados à evolução de doenças crônicas, como a hipertensão, doenças do coração e alguns tipos de câncer, além de uma maior frequência de obesidade e diabetes entre na população. De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira, edição lançada em 2014, o Brasil vem enfrentando aumento expressivo do sobrepeso e da obesidade em todas as faixas etárias, e as doenças crônicas são a principal causa de morte entre adultos. O excesso de peso acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças brasileiras.

Padrões de alimentação que substituem alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal, como arroz, feijão, mandioca, batata, legumes e verduras, por produtos industrializados prontos para consumo geram desequilíbrio na oferta de nutrientes e a ingestão excessiva de calorias.
O Ministério da Saúde alerta para a importância do acompanhamento de profissionais de saúde no estabelecimento de dietas adequadas para cada pessoa. O Guia Alimentar Para a População Brasileira também apresenta um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que tem como objetivo a promoção da saúde da população brasileira como um todo e a prevenção de enfermidades. Acesse! 

Link para baixar o Guia:

Uma alimentação adequada e saudável é um direito humano básico. As necessidades alimentares de cada indivíduo precisam considerar a cultura de cada região, gênero, etnia, raça, além de ser necessário estabelecer um consumo harmônico em qualidade e quantidade e priorizar alimentos baseados em práticas produtivas adequadas e sustentáveis. Uma alimentação variada, equilibrada, consumida com prazer, com regularidade e atenção, sempre que possível em companhia, influencia de forma direta na saúde e no bem-estar. Alimente-se bem! Cuide da sua saúde! 

Outro lançamento importante que aconteceu essa semana foi o lançamento do livro que estimula o consumo de alimentos saudáveis, chamado: Alimentos Regionais Brasileiros, que traz dicas saudáveis da culinária. Uma maneira de orientar a população sobre o consumo adequado de frutas e hortaliças recomendadas pela OMS. Acesse!


Beijos e até a próxima!